Em artigo, superintendente do Itaú Educação e Trabalho analisa o potencial e as vantagens do Brasil diante da crise climática mundial
O Brasil, quando comparado com outros países, apresenta algumas vantagens que merecem atenção porque dialogam com a grave crise climática que assola o planeta. O país, por exemplo, tem uma matriz energética 47% limpa (enquanto a média dos países da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico é de apenas 14%) e, se levar em conta apenas a matriz elétrica, o Brasil chega aos 88% de energia limpa.
Esta é a reflexão que Ana Inoue, superintendente do Itaú Educação e Trabalho, faz em sua coluna mensal no jornal Valor Econômico, publicada nesta quarta-feira (20/12), com o título “Brasil, país do presente”, após retornar da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, COP 28, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes.
Inoue também reforça no texto seu otimismo em relação à COP 30, que ela espera que seja a “COP da Floresta” e enfatiza a real possibilidade de o Brasil assumir uma posição decisiva no cenário mundial que pede cada vez mais países comprometidos com o meio ambiente. “Temos ativos para isso: água, sol, vento, natureza, terra para produzir legalmente créditos de carbono. Temos a Amazônia! Como o desafio ambiental é planetário e coletivo, e não de um país ou outro, estas vantagens que temos são importantes para o Brasil, mas também para o mundo! Temos a possibilidade de produzir produtos intensivos em energia, como o aço, com menor emissão de GEE, porque temos uma matriz mais limpa do que a maioria dos países. Hidrogênio verde, combustível importante para a transição energética, será mais barato produzido no Brasil do que em outros países, segundo a Bloomberg”, afirma.
Inoue ainda lembra em seu artigo da potência que o Brasil tem com suas juventudes para promover todas as mudanças necessárias no futuro. “Precisamos dar efetivas oportunidades para elas se engajarem nos campos em torno da floresta, do reflorestamento e da transição energética. Precisamos dar oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional a elas. Isso é estratégico para o país acelerar o nosso desenvolvimento social e econômico. Volto aqui para lembrar que o Brasil ainda é um país com mais jovens do que idosos. Isso hoje é uma vantagem. As juventudes são uma oportunidade de avançarmos. Se bem orientadas, elas são parte da solução! A educação e formação profissional delas são o nosso grande desafio e nossa responsabilidade!”, finaliza.
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